O design mais elegante e o desempenho superior são voltados para uma nova base de consumidores de micromobilidade, com maior probabilidade de navegar pela vizinhança do que atingir ocampo de golfe.
Protetor solar, fogueiras, refrigeradores Yeti, super iates,Autocaravanas, e-bikes.Cite algo que as pessoas usam para lazer ou recreação e podemos apostar que as vendas dispararam durante a pandemia.
Carrinhos de golfenão são exceção.“A pandemia explodiu nossos negócios”, disse John Evans, que dirige a Mission Golf Cars em San Antonio há 40 anos.As vendas aumentaram 30% desde o início da pandemia, disse ele.Agora, seu grande problema é conseguir produtos suficientes dos fabricantes.
Vendas totais no varejo paraveículos de transporte pessoal– ou PTVs, como são conhecidos os veículos do tipo carrinho de golfe – foram superiores a US$ 1,5 bilhão em 2020, um ganho de 12% em relação ao ano anterior, de acordo com Stephen Metzger, que dirige a loja de pesquisa Small Vehicle Resource.Metzger estima que as vendas poderão atingir US$ 1,8 bilhão este ano, apesar dos contínuos problemas para atender à demanda.
Os compradores que impulsionam esse aumento não são tradicionaiscarrinho de golfeclientes - aposentados que procuram uma maneira de ir de um lado para o outro - mas sim uma clientela nova e mais jovem que usa seus carrinhos para passeios pela vizinhança.E os veículos que compram não são dos avóscarrinhos de golfe.Muitos ficam a mais de meio metro do chão, com capacidade para até seis pessoas, potência máxima próxima de 30 e um preço geralmente acima de US$ 15.000.Um número cada vez maior também vem com baterias de íon de lítio, como as encontradas em modelos de tamanho normal.carros elétricos.Juntos, a chegada do lítio e o aumento da utilização fora dos campos estão a transformar a indústria de carrinhos de golfe de um fornecedor de nicho de um desporto em declínio para uma parte crescente da revolução da micromobilidade.
Horário da postagem: 07 de março de 2022